sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Praia de Faro - Quarteira

Este foi o último passeio que completou a série de passeios pela Ria Formosa, ligando a Praia de Faro a Quarteira. Foram ao todo quase 22 quilómetros, que estiveram quase a não serem empreendidos em função da previsão metereológica negativa que se afigurava para o dia em questão. Havia possibilidade de vento que podia fazer subir a ondulação significativamente, conjuntamente com o facto de eu saber que durante o período do passeio a maré estar a encher, sendo que a combinação destes dois últimos factos poderia tornar impossível a concretização de um trajecto a ser planeado há já algum. Tais eram estes os meus receios no dia anterior.
Mas, afinal, chegado o dia, os meus receios não se concretizaram, mas, no entanto, o céu estava encoberto e havia nevoeiro em Cabanas, no entanto, nada que eu achei que pudesse causar impedimento de levar a cabo a caminhada.
O local de origem deste percurso era na Praia de Faro, ou melhor, no cais de desembarque desta última, aonde iria ter depois de realizada a travessia que partia do cais das Portas do Mar, na baixa de Faro, o mesmo local de partida do percurso anterior.
Para chegar a Faro, fui da forma costumeira, apanhando o comboio na estação da Conceição às 7h38 da manhã, para onde me desloquei a pé a partir de casa - um quilómetro para aquecimento dos vinte quilómetros que se avizinhavam. Os meus pensamentos ao entrar na composição ferroviária ainda eram de como estaria a metereologia no resto do dia, mas agora, que tinha dado o início ao passeio, já não podia voltar atrás. No entanto, para algum sossego da minha parte, as piores previsões davam apenas aguaceiros fracos.

Comboio: Conceição - Faro . . . . . . . . . € 2,60
Barco: Faro (Cais) - Praia de Faro . . . € 1,5
Autocarro: Quarteira - Faro . . . . . . . . . € 3,55
Comboio: Faro - Conceição . . . . . . . . . € 2,60
TOTAL: € 10,15

As fotos deste percurso estão aqui.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ponto da situação


Estão neste momento concluídos os passeios pelas ilhas da Ria Formosa. O último teve lugar na Ilha Deserta. Ao todo foram seis passeios (Manta Rota-Cacela, Ilha de Cabanas, Ilha de Tavira, Ilha da Armona, Ilha da Culatra e Ilha Deserta). Ao todo, foram passeios caracterizados pela sua grande extensão, em terreno arenoso à beira-mar, diante das ondas. Que é um terreno que não oferece perigos de ordem habitual (baixa altitude, terrenos ao mesmo nível do mar), mas que, no entanto, devido à dificuldade apresentada pelo terreno ser de natureza arenosa, não se faz com grande facilidade, ao contrário do que poderia parecer. Pois quando a areia a areia se afunda constantemente debaixo dos nossos pés tem que se fazer o esforço adicional de levantar o pé da cova indesejável feita pelo peso do nosso corpo através da pressão do pé na areia.
Apesar de ainda faltar um passeio para atingir o extremo ocidental da Ria Formosa no Ancão, podemos fazer já um resumo: verifiquei com os meus próprios olhos a construção desordenada e ilegal que está a ter lugar em todas as ilhas barreira do parque natural, construção essa que põe em causa o equilibrio deste ecossistema frágil. Mas, por todo o lado, constatei um facto indisfarçável: o avanço das águas do mar que, em praticamente todas as ilhas barreira, avançou e comeu a duna primária. Não houve nenhuma ilha em que esse sintoma não estivesse à vista na praia.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008