Recordando os passeios que já tive oportunidade de efectuar, lembrei-me de recuperar o terceiro passeio que efectuei, que teve lugar num domingo dia 27 de Maio, por sinal o dia da final da taça de Portugal no Jamor entre o meu Sporting e o Belenenses. Apesar de já ter efectuado dois passeios anteriormente (Cascais-Guincho e Praia de Santo Amaro-Paço de Arcos), este foi apenas o primeiro onde tive oportunidade de experimentar o meu PDA, que ainda não tive oportunidade de descrever, é um HTC P3600, com software de GPS GPS Tuner 5.1 . Acontece que como foi a primeira vez que tive oportunidade de usar a sério o PDA, não consegui registar a rota no seu todo, porque o software que usei (e ainda uso) não estava registado e, a partir de um certo número máximo de pontos tomados do trilho era alcançado, ele simplesmente descartava todos os pontos mais antigos. De forma que o percurso que aparece no mapa do EveryTrail só corresponde ao efectivamente registado fora das rectas: no princípio, junto de Paço de Arcos, a meio, da Cruz Quebrada à zona de Algés e no fim, ao chegar a Belém. De realçar que o percurso total efectuado não inclui aquele que fiz desde a minha morada na altura (Paço de Arcos, perto do Oeiras Parque) até chegar à Marginal.
Quase todo o percurso na Marginal foi feita sobre passeio dos peões, com excepção de alguns trechos, como por exemplo antes de chegar à Cruz Quebrada (no sentido de quem vai para Lisboa, é claro!), onde existe um enrocamento destinado a proteger a linha do comboio. Não é um passeio marítimo, mas é quase como se fosse. Existe inúmeros fortes dispostos ao longo da costa, testemunhos de outros tempos em que a defesa da embocadura do Tejo era um bem indispensável para a protecção da nação. O número de fortes supera o número possível de contar pelos dedos da mão, são mesmo muitos, eu devo ter passado (e fiz só o percurso de Paço de Arcos a Belém) devo ter encontrado pelo menos uns cinco! Como eu disse acima, era dia de final de taça, então na estação da Cruz Quebrada era só descarregar público que vinha de propósito para ver o jogo, principalmente adeptos do emblema da cruz de Cristo, que também ficava mais perto, é claro. Praticamente desde a Cruz Quebrada até Algés havia uma fila interminável de automóveis de gente que vinha só para vir ao jogo!
Paço de Arcos to Belém (Lisbon) at EveryTrail
Map created by EveryTrail:Share GPS tracks
Tive algumas dificuldades ao atravessar a ribeira na Cruz Quebrada, de forma que não encontrava nenhuma forma de atravessar sob a ribeira, tive que voltar para trás e passar a ribeira por sob a marginal, passando no apeadeiro ainda.
Depois da Cruz Quebrada e ao chegar a Algés, e como não havia passagem para o lado de lá (lá entre a linha e o rio) da linha de comboio, tive que seguir junto à marginal, perto daquele grupo de casas velhas (na Rua Direita do Dafundo) que emprestam um ar desagradável a quem passa naquela área da marginal. Não consegui encontrar uma passagem por sob a linha que me permitisse chegar ao passeio marítimo de Algés, mas paciência, também não tem que se estar sempre a querer ser perfeito e seguir os caminhos mais próximos que possível junto à costa, o que interessa é ir fazendo o percurso.
Existem jardins muito giros como o de Paço de Arcos (deste tem-se uma vista maravilhosa do rio e da margem sul, pontuado pelas palmeiras) e de Caxias, para não falar do de Oeiras. O de Algés é que não é assim tão vistoso.
A entrar em Lisboa, tive oportunidade de conhecer o memorial aos mortos do Ultramar (fazendo lembrar o monumento homólogo americano dos mortos no Vietname), na parte exterior do forte do Bom Sucesso, mais outro, como disse acima, dos inúmeros fortes que compunham a bateria de defesa da embocadura do Tejo (com Torre de Belém incluída).
Este percurso estava pensado inicialmente para terminar junto da ponte 25 de Abril, uma vez que a ponte fazia a "continuidade" do litoral entre o norte e o sul, mas a chuva que começo a cair depois das duas da tarde estragou-me os planos, de forma que tive que ficar pela estação de comboio de Belém. A continuidade do percurso que fiz, no entanto, em forma de continuidade, fica assegurada na ligação fluvial entre Belém e a Trafaria, de acordo com o que explico no post sob o trecho Belém - Costa da Caparica (a publicar futuramente).
A compensação foi que, depois de chegar a casa, tive oportunidade ainda de chegar a tempo de ver na televisão o Liedson marcar o golo que mereceu a Taça ao meu Sporting. E se bem que não tenha estado presente no estádio do Jamor, passei ali bem perto!
domingo, 27 de maio de 2007
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