sábado, 24 de novembro de 2007

Costa da Caparica - Fonte da Telha

Este foi um percurso relativamente curto (10 km), feito num dia calmo e límpido e sem nuvens no céu, apesar de bastante frio.
Para um total de 9,1 km, efectuado em 2h16m, aproximadamente, a uma velocidade média de passada de 4,3 km/h, feito praticamente sem pausas de mais de dois minutos foi bom para dar uma ideia da forma actual.
Apanhei o comboio na Amora e desci no Pragal. Aí apanhei o autocarro 124 dos TST até à Costa da Caparica. No autocarro, ia-me passando com o meu PDA, porque depois de ligá-lo o sacana teimou em conseguir começar a sincronizar-se com os satélites, parecia que não ia ser hoje que o iria conseguir pôr a funcionar! Claro que finalmente lá se decidiu por funcionar, senão não teria podido dar conta do trajecto que segue em baixo:

From Costa da Caparica to Fonte da Telha at EveryTrail

Map created by EveryTrail:Share GPS tracks


Ver mais fotos aqui: Picasa

Desci do autocarro junto do mercado da Costa da Caparica, aproveitei para comprar alguma fruta e lá segui para o ponto onde tinha concluído o percurso da última vez - junto do restaurante "O Barbas". Lá inicei o percurso, seguindo pelo passeio marítimo, passei junto dos esporões que asseguram a permanência da Caparica à face da Terra, sem os quais provavelmente toda a areia já teria sido sugada pelo mar e a Caparica desertado da face do planeta! Toda a zona tem aspecto de obras e mais obras, vestígios dos acontecimentos de há quase um ano, quando os temporais do inverno ameaçavam efectivamente riscar a Costa do mapa!
Apesar do frio finalmente parecer ter finalmente visitar-nos, havia muitos surfistas a tirar proveito do "mau" tempo ("bom" para eles) e das ondas de metro e meio que se faziam sentir.
Continuei pelo passeio marítimo até ao seu final, quando desci umas escadas para finalmente ter acesso ao areal. Prossegui pelo areal. Mas caminhar pelo areal é cansativo, uma vez que os nossos pés afundam-se na areia devido ao nosso peso, e é preciso o esforço extra de estar a desenterrar o pé, o que torna a caminhada por praias muito cansativa. Como alternativa, existe a possibilidade de caminho na areia molhada submetida ao vaivém das ondas, mas aí o problema depois é que como estava calçado, e como a maré estava enchendo, as ondas vão entrando mais para dentro de terra, e arrisco-me a molhar os sapatos, coisa que já me aconteceu uma vez e que não tenho vontade de repetir! De forma que a partir de agora tenho que ter em conta uma previsão dos instantes de preia-mar e baixa-mar para me preparar melhor para a minha jornada! Um software de previsão de marés é tudo o que preciso!
Tive finalmente oportunidade para descansar na esplanada da Fonte da Telha. Uma coisa que não voltar a fazer, tendo em conta os preços astronómicos que se praticam - um simples ice tea que num supermercado custa 0,60 € aqui custa 2,50 €! Simplesmente, nunca mais! Tar a confiar nestes sítios onde a vista tá incluída no preço é simplesmente demais! O preço das coisas inflaciona em estabelecimentos a menos de 20 m das ondas.
Finalmente, voltei para casa na carreira 116. Ao todo esta viagem custou-me cerca de 2,50 + 1,30 = 3,80 € em transportes (felizmente o passe da Fertagus cobriu-me a viagem de comboio para o Pragal!).

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